terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Porque não me mudar para o seu apartamento hoje mesmo?

Confesso que realmente não sei o que eu quero.
Pra quê essa necessidade tão forte de saber o que eu quero?
Eu quero tudo. Eu quero nada. Eu quero um pouco de cada. Não quero tudo porque o tudo as vezes enjoa, é chato vezenquando você não lutar pelo que você quer, e no fim, não ter aquele gostinho de dizer 'eu consegui.' Mas ao mesmo tempo eu também não quero o nada, porque as vezes quando não se tem nada, a vida fica entediante. Mas fica mesmo! Fica sem cor, sem sabor, é como se fosse um arroz sem tempero. Um pouco de cada eu não diria que fosse o meu maior desejo, mas por enquanto é o que eu quero ultimamente. E olha que para eu querer alguma coisa é difícil. Mas acho que isso se parece mais comigo. Eu quero um pouco de um amor e um pouco da dor daquele amor. Porque como diz nossos grandes mestres da música brasileira, "o amor só é bom se doer.'' mas é a pura verdade. Qual a graça de um amor de novela? Não quero mesmo! Quero algo que me tire o fôlego, quero aquela complicação gostosa no início misturada com aquele gosto de ser amada. Quero aquelas indiretas, aquele olhar perdido, aquele sorriso tímido... Aquela respiração presa ao olhar nos olhos. Aquele suspiro de ''como você está linda hoje, para onde irás querer ir? hoje você é quem manda.'' Não fui feita para romances de Hollywood, muito menos para romances mexicanos. Tenho dito que se depender de mim, eu só me apaixonaria pela pessoa menos provável, e principalmente essa pessoa seria aquela que menos me demonstraria atenção. Ah, como são belas e indecifráveis as pessoas que mal conhecemos...

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