segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Alone...Again

''Sem lua nem sol, ela estava sozinha no banheiro." Sensação de desamparo. As vezes me instigo, quem nunca passou por isso? E então me dou auta-resposta: parece que ninguém. Dores existem. Abandonos existem. Fim do amor, existe. Estou perdida nas palavras que tento compreender, tão embaralhadas na minha cabeça. Não sei mais sorrir. O sorriso que tenho é para não descobrirem o abismo em que estou, um abismo a beira dos meus pés. Sem muitos rodeios, a verdade é: quero sumir. É como se eu estivesse dentro de uma sala gritando com toda minha força e ninguém pudesse me tirar de lá, ninguém me ouvisse. Porque as pessoas que mais amo não confiam em mim? Será que sou tão monstro que não merecesse a confiança de ninguém? Pior quando estas fere meus sonhos, meu coração... Qual a graça de matar todos os sonhos de uma pessoa? Eu tenho um medo descontrolado do meu futuro, não deveria, mas tenho. São tantos sonhos, tantas decepções, frustrações, tantos naufrágios... Roubaram minha alegria, simplesmente. Queria desesperadamente encontrar alguém no meio da minha estrada, no qual passasse as mãos pelos meus cabelos, e falasse numa voz doce e calma: ''você parece estar tão perdida...'' e que sem falar nada, me diga alguma coisa como 'eu tô aqui, eu te ajudo, não vou te deixar cair'. Que eu pudesse me encontrar, ou me perder, mas tivesse minha paz. Eu nunca senti tanto a falta de alguma coisa como eu sinto agora dessa pequena palavra: paz. O que eu mais tenho vontade é de desistir de tudo, dormir e não acordar. Dormir. Dormir. Sumir. Meu coração sangra, e dói. Enquanto me lamúrio, continuo aqui...sozinha. De novo.